Francisco Joaquim CORRÃ?AIdade: 56 anos1818–1874
- Nome
- Francisco Joaquim CORRÃ?A
- Nomes
- Francisco Joaquim
- Sobrenome
- CORRÃ?A
Nascimento | 1818 61 |
Batismo de uma filha nº1 | Terezinha Corrêa «Tia Zizinha» RABELLO |
Falecimento do pai | Joaquim Ferreira BARROS 1834 (Idade 16 anos) |
Casamento | Tereza Corrêa Ferreira RABELO — View this family 1842 (Idade 24 anos) |
Batizado de um filho nº2 | Luis Pedro Corrêa Ferreira RABELLO 1843 (Idade 25 anos) |
Batizado de um filho nº3 | Francisco Corrêa Ferreira «Pexico» RABELLO 15 Junho 1844 (Idade 26 anos) |
Batizado de um filho nº4 | Joaquim Corrêa RABELLO 1846 (Idade 28 anos) |
Batizado de um filho nº5 | Bernardo Corrêa RABELLO 1849 (Idade 31 anos) |
Batizado de um filho nº6 | José Corrêa «Juquinha» RABELLO 1851 (Idade 33 anos) |
Batizado de um filho nº7 | Pedro Corrêa RABELLO 1853 (Idade 35 anos) |
Falecimento de um filho | Luis Pedro Corrêa Ferreira RABELLO 1854 (Idade 36 anos) |
Batizado de um filho nº8 | Sebastião Corrêa RABELLO 6 Agosto 1855 (Idade 37 anos) |
Falecimento de um filho | Joaquim Corrêa RABELLO 1856 (Idade 38 anos) |
Batismo de uma filha nº9 | Maria Nazareth Correa RABELLO 1859 (Idade 41 anos) |
Batismo de uma filha nº10 | Mariana Corrêa RABELO 20 Agosto 1860 (Idade 42 anos) |
Batizado de um filho nº11 | João Antônio Corrêa RABELLO 1861 (Idade 43 anos) |
Falecimento de um filho | Bernardo Corrêa RABELLO 1864 (Idade 46 anos) |
Falecimento de um filho | José Corrêa «Juquinha» RABELLO 1869 (Idade 51 anos) |
Casamento de um filho | Francisco Corrêa Ferreira «Pexico» RABELLO — Gabriela Antonina da Mata «Inhá» MACHADO — View this family 6 Maio 1870 (Idade 52 anos) |
Falecimento | 10 Maio 1874 (Idade 56 anos) |
Sepultamento |
Família com pais |
pai |
Joaquim Ferreira BARROS Nascimento: 1757 47 — Morro Vermelho, MG, Brasil Falecimento: 1834 — Sabará, MG, Brasil |
mãe | |
himself |
Francisco Joaquim CORRÃ?A Nascimento: 1818 61 — Desconhecido, Desconhecido, Portugal Falecimento: 10 Maio 1874 — Ouro Preto, MG, Brasil |
irmão |
João Batista Carneiro de MIRANDA Nascimento: Falecimento: |
irmão |
Antônio Demétrio Gonçalves CORR�A Nascimento: Falecimento: |
Família com Tereza Corrêa Ferreira RABELO |
himself |
Francisco Joaquim CORRÃ?A Nascimento: 1818 61 — Desconhecido, Desconhecido, Portugal Falecimento: 10 Maio 1874 — Ouro Preto, MG, Brasil |
esposa |
Tereza Corrêa Ferreira RABELO Nascimento: 1831 18 Falecimento: 10 Novembro 1898 — Diamantina, MG, Brasil |
Casamento: 1842 — |
|
2 anos filho |
Luis Pedro Corrêa Ferreira RABELLO Nascimento: 1843 25 12 Falecimento: 1854 |
17 meses filho |
Francisco Corrêa Ferreira «Pexico» RABELLO Nascimento: 15 Junho 1844 26 13 — Curralinho, MG, Brasil Falecimento: 21 Julho 1892 — Sabará, MG, Brasil |
3 anos filho |
Joaquim Corrêa RABELLO Nascimento: 1846 28 15 Falecimento: 1856 |
filha |
Terezinha Corrêa «Tia Zizinha» RABELLO Nascimento: Falecimento: 6 Novembro 1932 — Diamantina, MG, Brasil |
filho |
Bernardo Corrêa RABELLO Nascimento: 1849 31 18 Falecimento: 1864 |
3 anos filho |
José Corrêa «Juquinha» RABELLO Nascimento: 1851 33 20 Falecimento: 1869 |
3 anos filho |
Pedro Corrêa RABELLO Nascimento: 1853 35 22 Falecimento: 1886 |
3 anos filho |
Sebastião Corrêa RABELLO Nascimento: 6 Agosto 1855 37 24 — Curralinho, MG, Brasil Falecimento: 10 Março 1933 — Belo Horizonte, MG, Brasil |
4 anos filha |
Maria Nazareth Correa RABELLO Nascimento: 1859 41 28 Falecimento: 1929 |
20 meses filha |
Mariana Corrêa RABELO Nascimento: 20 Agosto 1860 42 29 — Curralinho, MG, Brasil Falecimento: 10 Setembro 1944 — Diamantina, MG, Brasil |
16 meses filho |
João Antônio Corrêa RABELLO Nascimento: 1861 43 30 Falecimento: 1879 |
Nota | Não se sabe quais tenham sido suas atividades durante os primeiros 28 anos de sua vida. Ã? fora de dúvida que estudou, pois durante tempo considerável foi professor de lÃnguas, conceituado nessa profissão, conforme o afirmaram dois dos seus ilustres ex-alunos. Lá pelo ano de 1846, ou próximo, surgiu ele no municÃpio do Serro, travando conhecimento com a familia do Comendador Bernardo José Ferreira Rabelo, homem que havia enriquecido de forma súbita e curiosa. Com a idade de 28 anos, viu a menina Tereza, filha do comendador, e apaixonou-se por ela. Entretanto, como essa menina tinha apenas 11 anos, a mãe, D. Tereza Joaquina de Jesus Rabelo, não viu com bons olhos o namoro desproporcionado. Mulher enérgica que era, tomou-se de indignação de ver aquele homem de 28 anos rondando a sua casa, interessado em uma menina impúbere. (Segundo Edésia Corrêa Rabelo, neta de Franciso Joaquim, seu avô casou-se com 30 anos.) Neste tempo, Francisco Joaquim não tinha uma profissão definida que lhe permitisse casar. Embora houvesse na época casamentos com grandes diferenças de idade, a sogra julgava que a menina ainda estava muito nova para o matrimônio e que o futuro genro ainda não tinha condições de poder manter famÃlia. Mas o que aconteceu foi de muita originalidade. Em lugar de se opôr terminantemente ao namoro, preferiu a enérgica senhora dar uma solução originalÃssima, curiosa, ainda naqueles tempos em que os pais decidiam sobre a sorte dos filhos, em matéria de casamento e lhes comunicava o que cumpria fazer, sem discutir. Resolveu D. Tereza Joaquina chamar Francisco Joaquim Corrêa à sua presença e ter com ele, mais ou menos, o seguinte diálogo: -- Por que o senhor anda a fazer corte à minha filha? -- Porque desejo me casar com ela. -- Sabe que ela tem apenas 11 anos? -- Ainda assim, caso com a menina. -- O senhor tem meios de vida para sustentar a famÃlia que deseja constituir? A essa pergunta, parece que o homem não pode responder satisfatoriamente. Mas, a velha deve ter prosseguido: -- Precisamos resolver a situação. Nem o senhor pode casar por falta de meios, nem minha filha tem idade suficiente para isto. Entretanto, não quero saber de namoros. Vou fazer o casamento dos dois, mas a menina ficará em casa esperando a idade e o senhor vai tratar da vida. Quando estiver em condições, venha buscá-la. Não havia objetar a tão estranha proposta. A velha era enérgica e voluntariosa. Podendo se oferecer para ajudar o futuro genro na fazenda de sua propriedade em que já devia ter terras, escravaria, plantação e criação, preferiu não fazê-lo. Ademais, a pouca idade da menina era razão suficiente para que não desejasse a mãe, desde logo, a união dos dois. Assim ficou resolvido e assim foi feito. Terminada a cerimônia do casamento, o recém-casado se despediu da esposa, que continuava em casa com as suas bonecas, e partiu para tentar a vida. Embora a tradição não tenha conservado as minúcias deste caso, a verdade é que, seis meses depois, Francisco Joaquim Corrêa cansou-se da solidão em que vivia, sabendo-se possuidor de uma esposa novinha. Não se sabe se desistiu de arranjar a vida em curto prazo, ou se teve saudades da menina, ou desgosto pela sua solidão, a verdade é que, seis meses depois do casamento, ele voltou e roubou a esposa. Segundo parece a sogra tomou-se de furor e não quis nem ver mais o casal que foi tratar da vida. Talvez por dificuldade de arranjar outra coisa, embora fosse Francisco Joaquim Corrêa bom professor de lÃnguas, resolveu tentar o comércio, abrindo casa comercial parece que em Curralinho (hoje Extração), naquela época pertencente ao municÃpio do Serro. Nessa ocasião, a sua famÃlia já era grande, pois não tardaram a aparecer os filhos a dar trabalho a uma mãe tão jovem e inexperiente. Francisco Joaquim não teve sorte, entretanto, no comércio. Talvez por não ser a sua vocação que seria a de lecionar. Não se sentindo bem no comércio, o pobre homem fracassou, abrindo falência lá pelo ano de 1860. Carregada de filhos, cheia de trabalhos e de preocupações, sua esposa recorreu à velha mãe que ainda existia, viúva. Esta a recebeu, mas não admitiu que trouxesse o marido para a fazenda. Mandou este que simplesmente se fosse. Francisco Joaquim assim mudou-se para Ouro Preto, onde passou a lecionar lÃnguas: Latim e Francês. O conhecido escritor mineiro, Dr.Gustavo Pena, falecido, contou que foi seu aluno na Capital da provÃncia. Dele e de outro ex-aluno vieram informações sobre as aulas de Francisco Joaquim Corrêa. Era bom professor, muito estimado por seus discÃpulos. Sentindo-se cansado, escreveu para a famÃlia para que um dos filhos mais velhos fosse buscá-lo. Quando um deles se preparava para a viagem, teve notÃcia de que o pai havia falecido, vÃtima de varÃola, em 10 de maio de 1874, sendo enterrado em um dos carneiros da Igreja do Carmo de Ouro Preto. (Segundo Paulo Krüger Mourão, no livro Estudo Genealógico e Biográfico das FamÃlias Corrêa, Rabelo e Corrêa Rabelo.) |