Espeschit

O Casamento com Joaquim Ferreira Barros foi em segundas núpcias.

Segundo a tradição, Joaquim era um homem bastante pacato. Dona Gênova era dotada de grande vivacidade, decisão e de modos varonis.

Contam que um dia, estando Joaquim Ferreira em sua venda, certo freguês pôs-se a provocá-lo para uma briga, ocasionada por uma divergência qualquer. Homem pacífico que era, Joaquim contemporizava, tolerando os insultos do outro. Não se contendo, D. Gênova - aliás apelidada de "Genebra", em alusão à afamada aguardente, irrompeu pelo cômodo do negócio, furiosamente, armada com um pau, e deu tremenda cacetada na cabeça do freguês petulante, prostrando-o no chão como morto. Assustada com o resultado, não perdeu D. Gênova, entretanto, a presença de espírito e tratou logo de montar a cavalo para arranjar a sua defesa, caso o homem morresse, fato que, entretanto, não se deu.

Há um documento datado de 1856, em que há dados sobre as terras de sua propriedade em Morro Vermelho, sem referência ao seu marido, pelo que se conclui este já ser falecido naquela época.

(Segundo Paulo Krüger Mourão, no livro Estudo Genealógico e Biográfico das Famílias Corrêa, Rabelo e Corrêa Rabelo.)