Tereza Corrêa Ferreira RABELOIdade: 67 anos1831–1898
- Nome
- Tereza Corrêa Ferreira RABELO
- Nomes
- Tereza Corrêa Ferreira
- Sobrenome
- RABELO
- Nome de casada
- Teresa Correa Ferreira Rabello
- Nome de casada
- Tereza Corrêa Ferreira CORR�A
Família com pais |
pai |
Bernardo José Ferreira RABELO Nascimento: Desconhecido, Desconhecido, Portugal |
mãe |
Tereza Joaquina de Jesus … Nascimento: 1813 Falecimento: 1886 |
herself |
Tereza Corrêa Ferreira RABELO Nascimento: 1831 18 Falecimento: 10 Novembro 1898 — Diamantina, MG, Brasil |
Família com Francisco Joaquim CORRÃ?A |
marido |
Francisco Joaquim CORRÃ?A Nascimento: 1818 61 — Desconhecido, Desconhecido, Portugal Falecimento: 10 Maio 1874 — Ouro Preto, MG, Brasil |
herself |
Tereza Corrêa Ferreira RABELO Nascimento: 1831 18 Falecimento: 10 Novembro 1898 — Diamantina, MG, Brasil |
Casamento: 1842 — |
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2 anos filho |
Luis Pedro Corrêa Ferreira RABELLO Nascimento: 1843 25 12 Falecimento: 1854 |
17 meses filho |
Francisco Corrêa Ferreira «Pexico» RABELLO Nascimento: 15 Junho 1844 26 13 — Curralinho, MG, Brasil Falecimento: 21 Julho 1892 — Sabará, MG, Brasil |
3 anos filho |
Joaquim Corrêa RABELLO Nascimento: 1846 28 15 Falecimento: 1856 |
filha |
Terezinha Corrêa «Tia Zizinha» RABELLO Nascimento: Falecimento: 6 Novembro 1932 — Diamantina, MG, Brasil |
filho |
Bernardo Corrêa RABELLO Nascimento: 1849 31 18 Falecimento: 1864 |
3 anos filho |
José Corrêa «Juquinha» RABELLO Nascimento: 1851 33 20 Falecimento: 1869 |
3 anos filho |
Pedro Corrêa RABELLO Nascimento: 1853 35 22 Falecimento: 1886 |
3 anos filho |
Sebastião Corrêa RABELLO Nascimento: 6 Agosto 1855 37 24 — Curralinho, MG, Brasil Falecimento: 10 Março 1933 — Belo Horizonte, MG, Brasil |
4 anos filha |
Maria Nazareth Correa RABELLO Nascimento: 1859 41 28 Falecimento: 1929 |
20 meses filha |
Mariana Corrêa RABELO Nascimento: 20 Agosto 1860 42 29 — Curralinho, MG, Brasil Falecimento: 10 Setembro 1944 — Diamantina, MG, Brasil |
16 meses filho |
João Antônio Corrêa RABELLO Nascimento: 1861 43 30 Falecimento: 1879 |
Nota | Depois do fracasso do marido, Dona Tereza foi morar de volta com a mãe, sob um regime severo. Paulo Krüger Corrêa Mourão, neto de Dona Tereza, conta que sua mãe dizia que as crianças eram tratadas como alunas internas de colégio. Costurava-se o dia todo com horários, regras e economias de uma casa de comunidade. A velha Dona Tereza Joaquina presidia esses trabalhos de sua rede, dando ordens que todos obedeciam respeitosamente, inclusive a escravaria. O que Dona Tereza sofreu, na casa da mãe, com todos os filhos não se descreve. Contam até o grande terror que passou, certa noite em que ficou só, em casa, com os filhos, enquanto a escravaria reunida perto estava agitada. Foi uma noite de angústia, receando pela sorte dos filhinhos, principalmente, das três meninas. O regime era da casa de comunidade; a disciplina rÃgida; a economia rigorosa. Ficavam sentados costurando, sob os olhares severos da velha D. Tereza Joaquina que, da sua rede, impunha respeito a todos. Este perÃodo amargo de D. Tereza Corrêa Ferreira Rabelo durou até que, segundo parece, o seu filho Francisco, tendo conseguido estudar e formar-se em Direito pela Faculdade de São Paulo, tomou a si os elevados encargos da famÃlia, assim tornada independente. Morando em Curralinho, hoje Extração, durante muitos anos, a famÃlia mudou-se depois para Diamantina. Aà possuia uma espécie de chácara, no largo de D. João, ainda existente, que pertenceu mais tarde ao Sr. Pedro Miranda. Nessa casa, residiu a viúva D. Tereza Corrêa Ferreira Rabelo com a sua filha Terezinha e com o filho Padre Pedro Corrêa Rabelo, durante vários anos. Aà morreu o Padre Pedro e, tempos depois, D. Tereza. (Segundo Paulo Krüger Mourão, no livro Estudo Genealógico eBiográfico das FamÃlias Corrêa, Rabelo e Corrêa Rabelo.) Mariana Jofrina de Miranda Figueiredo in Outros Tempos...quando eu era a heroÃna, narra a história da seguinte maneira: HISTÃ?RIAS QUE VOVÃ? CONTAVA Vovó, sempre que podia, procurava distrair os netos,contando-lhes passagens da História Sagrada e de sua própria vida. (...) Ela era mansa e parecia tão indefesa, com sua aparência franzina, seu ar calmo e tranqüilo, entregue, quase sempre, à s suas obrigações religiosas. Já se aposentara do árduo mister do magistério primário. Quase sempre, à s tardes, reservava um horário, em que ia narrando, para netos, passagens da História Sagrada. E as passagens bÃblicas eram revividas, com um conhecimento e seqüência admiráveis. (...) Outras vezes, Vovó contava episódios da sua infância. Sua mãe era filha única, de uma fazendeira rica, lá do Serro. Casou-se aos onze anos de idade com um português, talvez aventureiro, de cerca de trinta e três anos de idade. Como a jovem esposa ainda não possuÃsse nenhuma prenda doméstica, ficou combinado que ela ficaria em companhia de sua Mãe, até fazer a primeira comunhão, aprender alguma costura e coar café. Ela detestava costurar! Um dia, recebeu um recado do esposo impaciente: "ela fugisse para sua companhia, que não precisaria mais de se dedicar à costura." A promessa era por demais tentadora. E, numa tarde, aproveitando-se da ausência da Mãe, auxiliada por uma escrava, fugiu para a companhia do marido, seu Corrêia. A fazendeira indignada, jurava nunca mais perdoar a filha, não liberando a parte da herança a que ela teria direito. Seu Corrêia entrou na Justiça, para obrigar a Sogra a entregar-lhe o dote da esposa, o que foi conseguido. Aumentou, assim, a desavença entre ela e o genro. E, mais tarde, quando os maus negócios desbarataram o dote recebido, a Fazendeira, atendendo ao apelo da filha, mandou-lhe dizer que a receberia de volta ao lar, juntamente com os filhos, mas, o marido, nunca! Assim, regressa ao lar materno aquela menina-moça, acompanhada de seis filhos pequenos, separada do marido, a quem nunca mais veria! Ele, sem recursos, aceitou lecionar LÃnguas, na Escola de Minas, em Ouro Preto. E a Vovó Tereza, assim chamada pelos netos, viveu humilhada na Fazenda de sua Mãe, até que os filhos, já independentes, indo residir em Diamantina, transferiram sua Mãe para lá. |