Francisco Corrêa Ferreira "Pexico" RABELLO (I1115)
Nomes: Francisco Corrêa Ferreira
Sobrenome: RABELLO
Apelido: Pexico
Sexo: Masculino Nascimento: 15 Junho 1844 26 13 Curralinho, MG, Brasil Falecimento: 21 Julho 1892 (Idade 48) Sabará, MG, Brasil
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Estudo Genealógico e Biográfico das FamÃlias Corrêa, Rabello, e Corrêa Rabello Publicação: Edição do Autor - 1980
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Texto: Francisco foi o responsável pela retirada de sua famÃlia da casa da avó, onde eram tratados sob o regime severo da velha D. Tereza Joaquina. Francisco desde criança demonstrou intrepidez de caráter, espÃrito de iniciativa e capacidade de realização. Certa vez aconteceu faltar, em Curralinho, um artigo de grande necessidade que havia em Diamantina. Francisco, que tinha apenas oito anos de idade, pôs-se pronto a ir buscá-lo sozinho na cidade e o fez realmente, cobrindo o percurso de 16 km, entre as duas cidades e voltando no mesmo dia. Depois de ter estudado as primeiras letras em Curralinho, não se sabe com que dificuldade conseguiu se preparar para o curso jurÃdico e se transportar para São Paulo, em cuja Faculdade de Direito se matriculou. Fez o curso com brilhantismo, recebendo o diploma de bacharel no ano de 1867. Quando estudante, foi em São Paulo um propagandista da ProvÃncia de Minas. Aà deixou reputação de estudioso, trabalhador e honesto. A estas qualidades acrescentava a de possuir brilhante inteligência e coração bonÃssimo. Formado, foi para o Serro, assumindo então os encargos da famÃlia. Mais tarde transportou-se para Diamantina, onde ingressou no ministério público, tendo sido nomeado promotor de justiça. Ingressando-se na polÃtica, filiou-se ao partido Liberal (o mesmo de seu tio Barão do Serro, contrário ao Partido Conservador de João Raymundo Mourão) que levou o seu nome à s urnas, elegendo-o deputado, no ano de 1868. Há um fato de sua carreira de magistrado que mostra claramente a independência e o caráter intrépido do jovem advogado. Governava a ProvÃncia de Minas Gerais o Presidente Andrade Figueira, que, por motivos do seu entendimento, pretendeu imiscuir-se no judiciário, orientado a magistratura. Dr. Corrêa Rabelo, sendo juÃz municipal de Diamantina, achou exorbitante a pretensão do presidente e respondeu, altivamente, que somente agiria de acordo com a lei, repelindo qualquer insinuação. Na época, tal atitude constituia fato grave, tão grave era o poder e o prestÃgio dos presidentes das provÃncias. A sua atitude independente valeu-lhe suspensão adminstrativa e ordem para que fosse processado. Contudo, a relação do distrito, demonstrando também independência, achou descabida a medida proposta e despronunciou-o, fazendo-lhe ainda honroso elogio pela repulsa demonstrada em permitir invasão de atribuições. A abolição da escravidão foi uma de suas paixões polÃticas e programa que procurou realizar com destemor. Sua filha Edésia narra em seu livro "Lá em Casa era assim..." que mesmo contrariando a vontade inicial da esposa, Dr. Corrêa levou toda a famÃlia a um baile de gala, oferecido pela sociedade diamantinense, em regozijo pela promulgação da Lei Ãurea: o doutor queria que as meninas se lembrassem sempre da Lei. Em 1868, houve em Diamantina uma reunião polÃtica que Dr. Corrêa Rabelo aproveitou para pronunciar notável discurso pela abolição da escravidão. O discuros teve tal repercussão que foi reproduzido em um jornal no Rio de Janeiro. Deixando a magistratura, Dr. Corrêa Rabelo resolveu abrir banca de advogado e o fez, montando escritório em Diamantina. Fixando definitivamente residência em Diamantina, resolveu ingressar no magistério da cidade, conquistando, por concurso, a cadeira de Filosofia e Retórica do Externato Diamantinense, no ano de 1878, sendo também nomeado professor de aritmetica da Escola Normal. Candidatando-se a cargo eletivo, teve o seu nome sufragado nas urnas para deputado geral pela ProvÃncia de Minas, em 1878. Na Câmara, dedicou-se ao seu ideal de trabalho pela abolição da escravidão, sendo um dos que votaram a célebre indicação de Nabuco. Dissolvida a Câmara, como tantas vezes aconteceu no tempo do Império, Dr. Corrêa Rabelo voltou a lecionar e a exercer advocacia. Continuou ainda na sua propaganda pela extinção da escravidão, pela imprensa, pela tribuna e através da sua profissão de advogado. Foi um dos que descreram das vantagens de continuar o Brasil em regime monárquico. Algumas inabilidades do Imperador abalaram-lhe o trono, e o Dr. Corrêa Rabelo, com seu espÃrito liberal, foi um dos que se formaram ao lado da causa republicana. Proclamada a república, elegeu-se deputado à Assembléia Constituinte. Quando o Marecheal Deodoro deu o impatriótico golpe de estado, o Dr. Corrêa Rabelo a cujo caráter a medida pareceu odiosa, teve tal indignação que adoeceu. Muito caridoso, teve oportunidade de trabalhar, socorrendo os necessitados, na célebre carestia de 1890-1891. Os caracterÃsticos do espÃrito escol eram a justiça, a honestidade e a bondade de coração. Minada sua saúde pelos desgostos polÃticos, teve que deixar o Rio de Janeiro, onde tomava parte nas reuniões do Congresso Nacional para voltar a Minas, a conselho médico. Precisava novamente do clima das montanhas para combater a insidiosa moléstia que lhe tirava as forças e atividade. No caminho para Diamantina, ficou detido em Sabará, sem forçar para prosseguir viagem. A sua senhora foi encontrá-lo ali. Não resistindo à agravação do mal, veio a falecer naquela cidade.
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Vultos e Fatos de Diamantina
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Texto: Recebeu as primeiras letras em Curralinho, que foram aperfeiçoadas na cidade de Diamantina e terminadas em São Paulo em 1867, com um brilhante curso, conquistando o tÃtulo de Bacharel em Ciências JurÃdicas e Sociais. Homem de caráter reto e Ãntegro, mal egresso da Academia, teve que assumir os encargos da famÃlia, diante de um revés inesperado na sua fortuna. Grande abolicionista e republicano histórico, passou sua mocidade acadêmica pregando em todos os lugares em que se achava os evangelhos destes ideais. Em Diamantina ingressou na magistratura, ocupando os cargos de promotor público e juiz municipal, desempenhando ambos com muita proficiência e justiça. Neste último teve a hombridade de repelir a intromissão do presidente da provÃncia na magistratura, respondendo com altivez ao presidente Andrade Figueira "que só agiria de acordo com a lei, que acima dos homens". Foi punido pela sua desassombrada atitude com suspensão administrativa e processo. Seus pares da Relação despronunciaram-no, elogiando-lhe a independência e a dignidade com que repeliu o ato executivo. Como polÃtico, era liberal e ardoroso apóstolo do credo republicano. Em 1868, foi eleito deputado pelo partido liberal. Abandonado a magistratura, instala sua banca de advogado e em 1878, vaga a cadeira de filosofia do Externato Diamantinense, conquista-a depois de um brilhante concurso, tendo também sido nomeado professor de matemática da Escola Normal. Neste ano volta à Câmara como deputado geral e faz da tribuna uma poderosa arma de ataque contra os escravocratas, tendo sido um dos signatários da célebre indicação Nabuco. Dissolvida a Câmara, voltou à calmaria de sua cidade natal, onde continuou na imprensa, na cátedra e na praça pública a pregar pela abolição da escravidão e implantação do regime republicano. Abolida a escravidão e proclamada a república, foi eleito deputado à Assembléia Constituinte, onde tomava assento, quando o Marechal Deodoro, vibrando o golpe de Estado, encontrou na palavra de Corrêa Rabelo os mais veementes protestos de indignação. Desiludido dos homens e desgostoso de ver a instituição de que fora um dos obreiros, já maltratada e prostituÃda, regressa doente à sua Diamantina, para tranquilo passar os dias que lhe restavam, quando foi em meio do caminho surpreendido pela morte, que o arrebatou em Sabará, aos 21 de junho de 1892.
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Arraial do Tijuco, Cidade de Diamantina Publicação: Publicações do Serviço do Patrimônio Histórico e ArtÃstico Nacional no. 12 - Ministério da Educação e Saúde - R
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Texto: O fato de Francisco Corrêa ter conseguido estudar em São Paulo se explica pelo seguinte: Seu tio, o Barão do Serro, havia resolvido casá-lo com sua filha Maria LuÃza. Por isso resolveu prepará-lo para a vida pública, financiando seu curso de Direito. Francisco fez o curso com brilhantismo e recebeu o diploma em 1867. Formado, voltou ao Serro, passando primeiro por Diamantina, onde conheceu e apaixonou-se por D. Gabriela da Matta Machado. Como tinha dado sua palavra ao Barão, chegou ao Serro, desconsolado com seu destino, quando foi informado pelo próprio Barão de que a filha estava apaixonada por outro, e o liberava do compromisso. O Dr. João da Matta Machado conta um episódio em seu livro Memórias da seguinte maneira: O Tio Pexico, marido de tia Inhá, era polÃtico e foi deputado geral com apoio do cunhado, o conselheiro João da Matta Machado, que na época era deputado também. Mas, tornando-se difÃcil a luta eleitoral em Diamantina, devido à força dos conservadores e escravocratas, o deputado Matta Machado não pode mais apoiá-lo, pois perigava a sua própria eleição, por ser liberal e abolicionista. Houve o rompimento polÃtico entre os dois cunhados, nunca chegando à inimizade pessoal. Desta data em diante, os Matta Machado e os Caldeira Brant formavam de lado do partido e os Corrêa Rabello do outro. Foi assim que, em 1906, a facção de meu pai (Pedro da Mata Machado) disputou o Governo Municipal que havia 12 anos estava sob o domÃnio do Coronel Senador Olympio Júlio de Oliveira Mourão. Como deputado geral, Dr. Francisco Correa Rabelo fez parte de um grupo de jovens que , ao lado de Joaquim Nabuco, trabalhavam entusiasticamente pela abolição do cativeiro no Brasil. Francisco Corrêia Rabelo foi diretor de O Tambor, orgão republicano da fase final da propaganda, pois o primeiro número apareceu a 14 de julho de 1889. O proprietário da folha era José Joaquim Neto Amarante, e como diretor Correia Rabelo era candidato republicano a deputado geral, em oposição ao liberal João da Mata Machado, nas últimas eleições do regime monárquico. A notÃcia do advento da República chegou a Diamantina no próprio 15 de novembro, em telegrama recebido à s 19:30 horas, conforme informação do O Tambor, do dia 27 do mesmo mes. A ligeira reação do capm. Aureliano Caldeira Brant, Comandante do corpo policial e suplente do Delegado de PolÃcia, do Secretário dos terrenos diamantinos, Justiniano Luis de Miranda e do Sr. João Caldeira Sobrinho, nada influiu no vibrante entusiasmo geral, tanto que à noite houve "passeata pelas principais ruas da cidade com música, grande quantidade de fotos e girândolas, tando nela tomado parte muitas pessoas gradas dos antigos partidos monárquicos, e extraordinário acompanhamento de povo." No tempo do Império, não havia propriamente mercado municipal em Diamantina. Os tropeiros levavam as mercadorias para ranchos ou alpendres públicos, chamados Intendências. Nos últimos tempos, do antigo regime, havia três intendências em Diamantina. Havia descontentes contra o monopólio exercido por essas Intendências, segundo se depreende do que vem estampado no periódico local O Tambor, no. 5, de 15 de dezembro de 1889. Citemos textualmente: "No dia 5 do corrente, por iniciativa do cidadão José Sebastião R. Bago que, em ofÃcio dirigido ao presidente da Câmara, solicitara uma sessão extraordinária, reuniu-se o povo, tendo à sua frente, como orador oficial, o Dr. Correia Rabelo, como delegado da higiene pública o Dr. Alexandre Maia e como auxiliares da idéia o mais seleto pessoal da cidade. Chegando a multidão ao edifÃcio municipal, onde já estava reunida a câmara sob a presidência do cidadão João Raimundo Mourão, este deu a palavra a quem dela quisesse usar. Nesse momento, debaixo de profundo silêncio, o Doutor Correia Rabelo expôs em longo discurso o fim da reunião popular naquele dia, terminando pela leitura da representação elaborada e assinada pelo cidadão J. Bago, nestes termos: "Cidadãos vereadores! O povo diamantinense, impulsionado pela idéia de emancipar-se do monopólio, deliberou comparecer hoje perante esta ilustre corporação municipal, e solicitar a execução imediata das seguintes medidas: 1a. O levantamento de um barracão no largo da Cavalhada Nova, ou em qualquer ponto que a Câmara deliberar. 2a. Proibição terminante a qualquer tropeiro de descarregar suas tropas nos alpendres públicos, aplicando-se penas rigorosas aos infratores. 3a. Nenhuma pessoa poderá receber gêneros de primeira necessidade em mão de tropeiros, para tê-los encostados ou vendê-los por conta dos mesmos tropeiros, sob pena de multa de 500$000. 4a. Garantia dos tropeiros no exercÃcio de sua profissão. Desta demanda originou-se a compra da casa onde é hoje o mercado da cidade para uso pelos tropeiros.
Não há nenhuma Mídia para essa pessoa.
Pai
13 anos
Mãe
Casamento: 1842
1 ano
#1
Irmão
17 meses
#2
19 meses
#3
Irmão
#4
Irmã
#5
Irmão
2 anos
#6
Irmão
2 anos
#7
Irmão
3 anos
#8
Irmão
3 anos
#9
Irmã
20 meses
#10
Irmã
4 meses
#11
Irmão
7 anos
Esposa
Casamento: 6 Maio 1870
#1
Filha
#2
Filha
#3
Filho
13 anos
#4
Filho