Maria Mercedes MOURÃO  ‎(I1091)‎
Nomes: Maria Mercedes
Sobrenome: MOURÃO
Nome de casada: Maria Mercedes MIRANDA

Sexo: FemininoFeminino
      

Nascimento: 22 Março 1879 23 18 Diamantina, MG, Brasil
Falecimento: 9 Agosto 1959 ‎(Idade 80)‎ Belo Horizonte, MG, Brasil
Dados Pessoais e Detalhes

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Nascimento 22 Março 1879 23 18 Diamantina, MG, Brasil

Casamento Leopoldo Luiz de MIRANDA - 3 Fevereiro 1900 ‎(Idade 20)‎ Diamantina, MG, Brasil

Falecimento 9 Agosto 1959 ‎(Idade 80)‎ Belo Horizonte, MG, Brasil

Sepultamento 10 Agosto 1959 ‎(1 dia after death)‎ Belo Horizonte, MG, Brasil

Atualizado em 23 Março 2003 - 00:00:00
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Parents Family  (F335)
Olímpio Júlio de Oliveira MOURÃO
1856 - 1933
Mariana Corrêa RABELO
1860 - 1944
Francisco Sales Corrêa MOURÃO
1878 - 1926
Maria Mercedes MOURÃO
1879 - 1959
Maria Cecília Corrêa MOURÃO
1880 - 1882
Maria Olinta Corrêa MOURÃO
1881 - 1972
Maria Cecília Corrêa MOURÃO
- 1942
Pedro Corrêa Rabelo MOURÃO
1882 - 1963
Maria Bernadete Corrêa "Tia Neném" MOURÃO
1884 - 1944
Júlio Corrêa MOURÃO
-
Maria José Corrêa MOURÃO
1886 - 1970
Olímpio Júlio de Oliveira "Pimpinho" MOURÃO
1888 - 1972
Maria Zelinda de Oliveira MOURÃO
1891 - 1976
João Corrêa MOURÃO
1893 - 1894
Maria Ester Corrêa MOURÃO
1892 - 1967
João Cleto Corrêa "Bambão" MOURÃO
1896 - 1966
Paulo Krüger Corrêa MOURÃO
1901 - 1989

Immediate Family  (F333)
Leopoldo Luiz de MIRANDA
1868 - 1947


Notas

Nota
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"Não era bonita na infância por causa de uma testa muito grande, o que concorreu para se tornar concentrada e propensa ao raciocínio. A vaidade e a coqueterie foram cousas que ela não conheceu. Simples, despretensiosa, era muito firme de vontade. Educada na religião católica, foi Filha de Maria e Dama de Caridade, associações em moda na época. Fez o curso primário com sua mãe que era professora de escola singular e a escola normal, na qual logo se destacou em matemática. Passou a sua adolescência entre sonhos e estudos.
Em 1899, fundou junto com as primas Clélia Rabelo, Mariana Higina, Heloisa e Djanira Passos, Maria Josefina de Medeiros, um Jornal chamado "A Esperança", de cunho feminista. Em 1909, os rapazes fundaram o jornal "Diamantina 2® fase", para dialogar com as moças de então. Entre eles estavam:Artur de Queiroga; Teodomiro Alves Pereira, o compositor da modinha "É a ti, flor do Céu"; Antônio Tolentino, depois prefeito do Serro por muito tempo, e o Leopoldo de Miranda.
Quando resolveu continuar seus estudos, Mercedes disse a seu simpático e liberal pai queria estudar engenharia em Belo Horizonte. Já estava na fase de preparação, quando Leopoldo apertou o cerco, para impedi-la de viajar. Ai o feminismo caiu por terra: Mercedes preferiu ser mulher!... Casou-se.
Em 1913, ela e Leopoldo fundaram a Escola Normal "Américo Lopes". Essa escola foi oficializada no Governo Antônio Carlos, passando a chamar-se "Escola Normal Oficial de Diamantina". Por ocasião do centenário de nascimento de Leopoldo de Miranda, o povo de Diamantina fez uma representação a Assembléia Legislativa, solicitando a mudança do nome do estabelecimento para "Colégio Estadual Prof. Leopoldo de Miranda", em homenagem ao seu fundador.
Mercedes era uma mulher resoluta; nunca lhe faltava ânimo para resolver as situações mais difíceis. Maria Mercedes viveu 80 anos. Faleceu deixando 52 netos e vários bisnetos. Hoje ela é lembrada na família como a mulher evangelho, que foi a companheira fiel e o braço forte de seu esposo por 47 forte do anos, ajudando-o na faina da educação e manutenção dos filhos. A ela toda nossa gratidão.
‎(Maio de 1971 Maria Wanita Mourão de Miranda)‎

"Dona Mercedes, cumparando mal, a Senhora tem a Coragem de uma Onça!"
"A Luz da inteligência poderosa não se lhe extinguiu de uma só vez", assim o prof. Aires da Matta Machado Filho, iniciou uma crônica sobre o falecimento de D® Mercedes publicada no jornal O Estado de Minas em 22/03/1979, dia do centenário de nascimento da matriarca. "Resistiu à escuridão, enquanto pôde. Lento e lento, foi-se-lhe confundindo, até que em bruxuleio final que ninguém fixou, passou a brilhar de fora para dentro. De tanto recordar, perdeu o rumo da reminiscência, que se transformou na única realidade. Por fim, transfez-se em sombra do que antes era.
Quem a visse então, sentia-lhe a morte, vez a vez. O gritante contraste doía na inteligência e na sensibilidade. Por isso, quando ela se foi para sempre, experimentaram a impressão de assistir a um remate muito triste aqueles que permaneceram deste lado, "na luta e na saudade", no dizer de Dom José Newton de Almeida Batista, Arcebispo de Diamantina. Nessa cidade nasceu, amou, viveu. Aí encontrará quem se dispuser a evocá-la, para exemplo e admiração.
O pai, político por vocação pessoal e amor à sua terra, pôde dar-lhe o modesto conforto das famílias numerosas. Temeroso do mal do século, adotou uma concepção anti-romântica da educação feminina, rara naqueles tempos. Não queria saber de jovem sonhadora, a consumir-se de amor, ao som de bilros. Encaminhou-a para a vida intelectual.
A mãe, cuja nobreza de alma e sangue se retemperou na dureza da vida em que a criaram, ensinou-a a enfrentar a pobreza como privação que Deus envia. Na suavidade dos modos singelos, cultivou-lhe a têmpera da energia.
Pertencia a essa casta de mulheres que educam a poder de esforços e sacrifícios desajudados, filhos e filhas. Um dia ainda se estudará a matrona mineira. A nossa contou com o apoio do companheiro, a quem sempre auxiliou em tudo e por tudo. Entrou a decair, quando o perdeu.
Nasceram-lhe dezesseis filhos. Só não criou até o fim aqueles a quem Deus quis levar em botão. Muito fez a jovem estudiosa, moça culta, a professora, a mulher de inteligência esclarecida, mas o primor dos seus feitos está na formação cristã de familia modelar. Valha o testemunho quem o sente, em todos os minutos, de quase vinte anos.
Da primeira vitória intelectual ficou documento. "O Município" noticia a formatura da normalista, com distinção em todas as matérias, menos um plenamente em Economia Política, que então fazia parte do programa. Foi em 1896.
Os rapazes da cidade tinham os seus professores particulares. Estudavam com eles para irem prestar exames de preparatório, na Capital do Estado. Por que tolher a mesma aspiração às moças? Também a elas começavam a franquear-se, embora dificultosamente, as portas da Universidade. Dirigiu-se a Belo Horizonte e fez os seus preparatórios, com brilho fora do comum. Nisso foi a primeira naquela região.
De mais uma primazia podia se orgulhar-se. Em 1899, com outras moças da cidade igualmente imbuídas de preocupações culturais , fundou o periódico " Esperança", uma das primeiras folhas feministas do Brasil. Tinha de pugnar pelas revindicações feministas. Nisto como em tudo mais, nunca se esquivou aos princípios da religião verdadeira.
A fé escudou a católica contra o desespero na adversidade e a revolta na injustiça. Afrontou e venceu o sofrimento. Dele tirou proveito, talvez despercebidamente, para proporcionar aos filhos a escola incomparável da dificuldade.
Tinha construído a própria casa: no sentido metafórico, mas até na acepção concreta da palavra. Desenhou-lhe a planta, numa quadra em que, mortos havia muitos arquitetos coloniais, mestres que se guiavam pelo risco, se tornou costume edificar pelo rumo... Vigiou os operários ‎[daí a frase que abre este texto]‎ e há de tê-los ajudado algumas vez.
Os meninos punham-se grandes, sem onde continuarem seus estudos. Recursos para tanto não os havia em Diamantina fora do Seminário e do Colégio Particular da Irmãs Vicentinas. "Vamos fundar uma escola normal" - propôs o marido. Figurava o nome dela na lista dos professores. Desde então, lecionou Aritmética, Álgebra e Geometria
Longo tempo sustentou-se a escola, só de abnegação do corpo docente.
No entanto, ia indo por adiante. A Professora de Matemáticas formava discípulos, em cuja vida se projeta, primeiro na cultura, agora também na saudade.
Simultaneamente, a família ia-se criando: dezesseis filhos e não sei quantos alunos.
Também se fez professora primária. Quando mocinha, ajudara a mãe, que também dava escola. Foram só dois anos, mas os alunos desse tempo não a esquecerão nunca.
Em Diamantina, deixou o seu ar e seu gosto. Mesmo assim, ainda viveu dias tranquilos na Capital. Pulsou e sopesou valor e prestígio dos filhos, os quais se fizeram e subiram, quando o avô, já em desgraça política, não os podia proteger. Foi-lhe dado ver os frutos dos desvelos com as filhas. Em torno dela reuniam-se os netos, que chagaram a 52 em sua vida. Deus ainda lhe concedeu lucidez para abençoar os primeiros bisnetos entre os dezesseis que deixou.
Cessa de viver, neste mundo, aos oitenta anos e poucos meses, pois nascera a 22 de março de 1879 e faleceu a 9 de agosto de 1959.
Energia e fé, duas palavras já empregadas nestas pobres linhas, resumem a vida que se finou em plenitude. A consideração de tudo quanto neles se compagina sempre acompanhará em adequado contraponto a imorredoura lembrança de D® Maria Mercedes Mourão de Miranda".
A força de D® Mercedes, foi tão marcante na família, que apesar do esposo ter registrado uma filha com o nome de Aspásia, D® Mercedes, por sua conta a batizou de Olyntha e foi o nome pelo qual ela foi conhecida pelo resto da vida.
Foi sepultada no jazigo 134 do Cemitério do Bomfim em Belo Horizonte, MG.

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Fontes
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Mídia
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Família com Pais
Pai
Olímpio Júlio de Oliveira MOURÃO ‎(I1092)‎
Nascimento 8 Março 1856 Diamantina, MG, Brasil
Falecimento 5 Setembro 1933 ‎(Idade 77)‎ Belo Horizonte, MG, Brasil
4 anos
Mãe
 
Mariana Corrêa RABELO ‎(I1093)‎
Nascimento 20 Agosto 1860 42 29 Curralinho, MG, Brasil
Falecimento 10 Setembro 1944 ‎(Idade 84)‎ Diamantina, MG, Brasil

Casamento: 3 Fevereiro 1877 -- Diamantina, MG, Brasil
2 anos
#1
Irmão
Francisco Sales Corrêa MOURÃO ‎(I1100)‎
Nascimento 14 Dezembro 1878 22 18 Diamantina, MG, Brasil
Falecimento 24 Setembro 1926 ‎(Idade 47)‎ Diamantina, MG, Brasil
3 meses
#2
Maria Mercedes MOURÃO ‎(I1091)‎
Nascimento 22 Março 1879 23 18 Diamantina, MG, Brasil
Falecimento 9 Agosto 1959 ‎(Idade 80)‎ Belo Horizonte, MG, Brasil
18 meses
#3
Irmã
Maria Cecília Corrêa MOURÃO ‎(I1101)‎
Nascimento 12 Setembro 1880 24 20
Falecimento 1882 ‎(Idade 15 meses)‎
14 meses
#4
Irmã
Maria Olinta Corrêa MOURÃO ‎(I1102)‎
Nascimento 6 Novembro 1881 25 21
Falecimento 1972 ‎(Idade 90)‎
#5
Irmã
Maria Cecília Corrêa MOURÃO ‎(I1103)‎
Nascimento 11 Março
Falecimento 16 Janeiro 1942
#6
Irmão
Pedro Corrêa Rabelo MOURÃO ‎(I1104)‎
Nascimento 16 Dezembro 1882 26 22
Falecimento 1963 ‎(Idade 80)‎
17 meses
#7
Irmã
Maria Bernadete Corrêa "Tia Neném" MOURÃO ‎(I1105)‎
Nascimento 29 Maio 1884 28 23
Falecimento 8 Agosto 1944 ‎(Idade 60)‎
#8
Irmão
#9
Irmã
Maria José Corrêa MOURÃO ‎(I1107)‎
Nascimento 24 Maio 1886 30 25 Diamantina, MG, Brasil
Falecimento 1970 ‎(Idade 83)‎
2 anos
#10
Irmão
Olímpio Júlio de Oliveira "Pimpinho" MOURÃO ‎(I1108)‎
Nascimento 9 Maio 1888 32 27 Diamantina, MG, Brasil
Falecimento 1972 ‎(Idade 83)‎
3 anos
#11
Irmã
Maria Zelinda de Oliveira MOURÃO ‎(I1109)‎
Nascimento 10 Agosto 1891 35 30
Falecimento 1976 ‎(Idade 84)‎
2 anos
#12
Irmão
João Corrêa MOURÃO ‎(I1110)‎
Nascimento 27 Maio 1893 37 32
Falecimento 21 Setembro 1894 ‎(Idade 15 meses)‎
-8 meses
#13
Irmã
Maria Ester Corrêa MOURÃO ‎(I1111)‎
Nascimento 18 Setembro 1892 36 32
Falecimento 1967 ‎(Idade 74)‎
4 anos
#14
Irmão
João Cleto Corrêa "Bambão" MOURÃO ‎(I1112)‎
Nascimento 8 Junho 1896 40 35 Diamantina, MG, Brasil
Falecimento 1966 ‎(Idade 69)‎
5 anos
#15
Irmão
Paulo Krüger Corrêa MOURÃO ‎(I1113)‎
Nascimento 23 Julho 1901 45 40
Falecimento 1989 ‎(Idade 87)‎
Família com Leopoldo Luiz de MIRANDA
Marido
Leopoldo Luiz de MIRANDA ‎(I1090)‎
Nascimento 31 Outubro 1868 Senador Mourão ‎(Fazenda do Tijucussu)‎, MG, Brasil
Falecimento 10 Novembro 1947 ‎(Idade 79)‎ Belo Horizonte, MG, Brasil
10 anos

 
Maria Mercedes MOURÃO ‎(I1091)‎
Nascimento 22 Março 1879 23 18 Diamantina, MG, Brasil
Falecimento 9 Agosto 1959 ‎(Idade 80)‎ Belo Horizonte, MG, Brasil

Casamento: 3 Fevereiro 1900 -- Diamantina, MG, Brasil